Capítulo 28 – Coragem - continuação

Após o cemitério, mamãe continuo a andar sem destino...
... até chegar diante da escola «Helena Toyonaga».

Ela ficou um tempo observando o prédio.
Finalmente, ele tomou coragem. E decidiu ir falar ao diretor. Ela não tinha muita certeza do que ela fazia, mas a ela parecia a coisa certa a fazer.
A atmosfera era intimidante. Por um momento mamãe teve vontade de dar meia vola e sair de lá correndo. Mamãe se snetia totalemnte um peixe fora d’água.
Na recepção uma secretária esperava.

_ A senhora deseja alguma coisa?
_ Eu gostaria de poder falar ao diretor. – disse mãe, de uma voz tremula.
_ A senhora tem horário marcado?
Mamãe sabia que a melhor maneira de acelerar tudo era usar de poder e foi assim que ela anunciou:

_ Não exatamente. Mas talvez ele aceite me encontrar. Eu sou Cecilia Cavalcanti, filha de Arnaldo Cavalcanti, um dos patronos da escola.
Na mesma hora a secretária mudou a forma de tratar mamãe.

_ Sim, claro senhora. Eu vou ver com a diretora se ela poderá recebê-la agora mesmo. Queira se sentar por favor.
Enquanto a secretária entrava na sala da diretora.
Mamãe se sentou tentando acalmar os nervos. E surpresa de saber que a escola era dirigida por uma mulher.

«Uma mulher diretora?!? Talvez seja uma boa. Com certeza ela será mais receptiva a me escutar. Tenho certeza que tudo dará certo.»
Logo em seguida a secretária voltou.

_ Pode entrar senhora Cavalcanti. A diretora vai recebê-la agora.
Mamãe se dirigiu a sala da diretora segurando a respiração e com seu coração batendo à 150 bpm/h. A tensão era enorme.
E aumento ainda mas, quando mamãe viu quem era a diretora: Marise Toyonaga. Marise era como uma meia-irmã de mamãe. Na verade, Marise era filha do primeiro casamento da madastra da mamãe. Mas, não era só isso; Marise era a atualmente esposa de Leonardo Toyonaga, ex-noivo de mamãe.
Diante de todo este quadro, vocês podem imaginar a surpresa de mamãe e sua vontade de sair correndo de lá ao se encontara cara-a-cara com uma das últimas pessoas a qual mamãe pederia ajuda.
Marise, uma vez tendo sido avisada pela secretária, teve tempo se se preparar ao encontro; mas ela também se sentiu surpresa ao ver mamãe. Inclusive porque mamãe estava bem diferente desde a última vez que elas haviam se encontrado.

_ Olá Ciça. É um prazer recebê-la. Queira se sentar por favor!
Ao contrário de vovô, Marise sentou-se do lado de mamãe.

_ Eu estou surpresa em vê-la Ciça, depois de todos estes anos. Você mudou muito.
Mamãe sabia muito bem o que Marise queria dizer, que ela havia engordado. Mas, ela não estava lá por discuter sua forma fisica. E diante de Marise, ela não sabie nem mesmo como abordar o assunto que a havia levado lá.

_ Todos nós mudamos nestes anos todos. Eu mesma não sabia que você trabalhava.
_ Pois é. Na verdade, eu estou começando agora. O senhor Marcotte se aposentou. E com a entrada dos gêmeos na escola, eu achei que seria uma boa assumir um dos negócios da familia; e além do mais é uma forma de eu ficar mais próxima aos meus filhos. Mas, e você? O que a trás aqui?
Por um momento mamãe não sabia bem como começar.

_ Eu tenho duas filhas em idade escolar. Alisa já fez seu primeiro ano na escola publica e Jussara deve começar este ano. Enfim, eu queria saber quais seriam as possiblidades delas estudarem aqui.
_ Você quer matricular suas filhas. Que coisa boa. Você sabe que somos a melhor escola da cidade. As meninas tereão uma excelente educação com aulas em inglês e francês, além claro das aulas de arte e música...Eu vou pedir a Anne que se ocupe da matricula delas...
_ Na verdade, Marise. As coisas são um pouco mais complicadas. Eu queria saber qual seria a possibilidade delas terem uma bolsa de estudo. Eu não teria como mantê-las aqui no momento, se você me entende.
_ Oh, claro! Que cabeça a minha. Mas, infelizmente, não tem como eu dar uma bolsa de estudos a duas crianças neste momento. O conselho escolar só permite uma bolsa de estudo por novo aluno a cada ano. E o aluno desde ano já foi escolhido.
_ Sei. – mas mamãe não estava pronta a desistir tão facilmente – Eu teria como pagar as mensalidades se tivesse como eu prorroga-las por alguns anos, até eu receber minha herança.
_ Oh, Ciça. Eu bem que gostaria de te ajudar, mas o conselho financeiro com certeza não aceitaria isto. Eu sinto muito Ciça! Não há nada que eu possa fazer no momento. Mas, você pode inscrever uma das suas filhas a bolsa para o próximo ano. Claro que temos um simulado e as notas que elas tem em outra escola conta também...
Mas, mamãe lutaria até o fim por nós.

_ Se eu trabalhasse na escola, minhas filhas teriam direito a bolsa a partir deste ano?
Marise se assustou um momento com a afirmação de mamãe.

_ Sim, claro! Ambas poderiam estudar aqui sem custos. Mas, infelizmente nosso quadro de funcionários esta quase completo, a unica vaga que temos neste momento é de servente. E como você sabe é um trabalho subalterno: fazer a faxina, cuidar da horta, preparar e servir a merenda, etc. Tenho certeza que não te interessa de trabalhar como servente, não?

Mamãe ficou atonica. Sem saber o que dizer.
E agora? Será que Ciça deve aceitar o trabalho de servente para garantir o estudo de seus filhos ou o orgulho dela falará mais forte? Sei que a maioria dos fãs são a favor que Ciça trabalhe, mas..

Não percam no próximo episódio, dia 13/03. Teremos novos personagens e vocês saberão enfim como terminará a questão escolara da Juju.

Bjkas
Chrisfried