sábado, 12 de maio de 2012

Capitulo 23 – Epitáfio

E assim nossa vida seguia seu curso tranquilamente.
Eu namorava minha esposa o máximo possivél.
Mas, como tudo na vida... nada é para sempre.
Um dia o fim tinha de chegar.

Eu estava assistindo jogo de futebol com meu filho tranquilamente em nossa sala.
Julia e Sabrina brincavam de guerra de travesseiro.
Quando eu me senti uma forte dor no peito. E nesta hora eu soube que era meu fim ou um novo começo como diriam alguns escritores.
Pouco a pouco e fui coberto de uma imensa luz... e meu corpo levitou para incredualidade de meus filhos.

Sabrina e Pablo ficaram na sala comigo, enquanto Julia saiu correndo procurar Paulette.
Então eu me tornei um fantasma.
Eu me olhava de forma a não acreditar no que meus olhos viam... imaginem meus próximos.
Mas, por incrivél que pareça, eu não sentia nenhuma dor... eu sentia uma brisa suave passar pelo meu corpo, um silêncio total me envolvia... os gritos de agonia dos meus próximos, estavam longe dos meus ouvidos.
Um sentimento de paz enorme se apoderava de mim. Neste momento a morte não me pareceu tão terrivél.
Paulette entrou correndo no salão, onde nossos filhos gritavam horrorisados com tudo que acontecia.
Os minutos que se seguiram foram de muita dor para minha família. Eu os olhava chorar, gritar, lamentar; mas, eu não escutava nenhum som...
Uma agônia foi tomando conta de mim, eu tinha que fazer algo para diminuir o sofrimento deles.
Eu não sentia nenhuma dor, mas estava ciente que eu lhes causava uma dor insuportavél neste momento.
Ver o sofrimento da minha família me atormentava, foi neste momento que eu pensei em partir.
Mas, antes que eu pudesse dar uma passo... ela entrou pela porta da nossa casa.
Ela, a Dona Morte, portanto era o fim.
Quando ela parou diante de mim, todo o silêncio se foi...
Nesta hora os gritos e lamentos da minha amada família chegou aos meus ouvidos, me causando uma dor terrivél, impossivél de descrever.
Um medo terrivél me invadiu e eu lhe supliquei para que acabasse logo com tudo isto.

E foi neste momento que senti algo me sugando fortemente, e de repente eu não estava mais em nosso salão.
Paulette decidiu me enterrar em nosso terreno.
Ela disse a nossos filhos que ela se sentia melhor sabendo que eu estaria por perto do que em um cemitério.
Eles aceitaram o desejo de sua mãe. E assim um tumulo, cercado de lindas flores foi feito para mim.
No final daquela mesma tarde, eu fui enterrado. Envolvido por um clima de dor, tristeza e desesperança de minha amada família.
«A vida não passa de uma oportunidade de encontro; só depois da morte se dá a junção; os corpos apenas têm o abraço, as almas têm o enlace». Victor Hugo

7 comentários:

  1. Respostas
    1. Nao acabou, nao! Acabou a 1a geraçao, assim que meu PC voltar vou começcar a publicar a 2a geraçao.
      Bjs

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  2. meu Deus ): , to chorando .
    -Anna

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    1. Oh, Anna!
      Ate eu fiquei com o coraçao apertado com a morte dele, :(
      Mesmo sabendo que seria o proximo passo.
      Bjs

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  3. Imagina como vai ser essa segunda geração o_O

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    1. Eh claro, que Sabrina tem uma certa vantagem sobre os irmaos, por ser a mais velha e ja ter um namorado, mas eu nao sei qual deles tera filhos 1o, rsrsrsrs.
      bjs

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  4. Não acredito que acabou, comecei a ler hoje, sempre fui fã de the sims 3, mas só começarei a jogar nesta segunda feira, e decidi a ler blogs com diário para me familiarizar-se com ele, comecei a ler seu diário hoje, kk muito da hora pena que ele morreu D:, fiquei triste poderia ter mais um filho homem, ser rico, famoso ou outra coisa qualquer que todos se lembrem dele ):
    Muito da hora, poste mais por favor!!

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