terça-feira, 5 de junho de 2012

Capítulo 2 – Julia, a rebelde?

Digamos que minha morte foi difícil para todos, porém nem todos reagiram da mesma forma.
Por exemplo, Júlia inicialmente reagiu com um mutismo e uma apatia total.
Tudo começou no dia seguinte a minha morte, ou no dia da formatura de Sabrina.
Ao chegar em casa Júlia ficou horas parada na sala olhando para o vazio, sem nenhuma reação aparente.

Durante o jantar de formatura, Júlia não participou. Ele não se moveu do lugar por horas.
Todos a olhavam com preocupação, mas a principio ninguém levou a sério, pensando que era uma crise passageira.
Nos dias que se seguiram o mutismo e a apatia de Júlia não melhoraram. Ela passava horas olhando para o nada, nenhuma reação. Ela não ia mais a escola e passava a maior parte do tempo no seu quarto sem fazer nada.
Depois de uma semana de apatia e mutismo. Ele foi chorar diante do meu sepulto.
Ao vê-la chorar desesperadamente, Paulette pensou que o pior tinha passado e que Júlia estava se recuperando...
Mas, Paulette havia se enganado desta vez...
Nos dias que seguiram, Júlia não mostrou nenhum sinal de melhora. Ela passava horas lendo no seu quarto...
... ou sentada na sala assistindo TV.
Ela recusava comer e ir a escola.
Duas semanas após minha morte, Paulette decidiu que aquilo tinha que acabar e obrigou Júlia a comer na frente dela...
Júlia acabou por comer um pouco e Paulette decidiu que era hora delas terem uma conversa séria.
_ Júlia, eu sei que a morte do teu pai tem sido difícil para todos nós. É doloroso e eu entendo a tua dor. Porém tenho certeza que teu pai odiaria te ver deste jeito. Teu pai morreu, mas você está viva e precisa reagir minha querida. Você tem que parar com isto e seguir adiante com tua vida.
Júlia reagiu muito mal a conversa com Paulette:
_ Quem você acha que é para me dizer como eu devo seguir minha vida!?!?!!? Você tem noção da dor que eu sinto?!?!?!? Meu mundo acabou, você entende?
Paulette assustou-se com a reação explosiva de Júlia.
_ Júlia, eu entendo que você esteja sofrendo muito. Todos nós sofremos com a ausência do teu pai. Mas, fazer greve de fome ou passar o dia todo olhando para a parede não vai resolver nada. Olha teus irmãos, eles continuam estudando e  trabalhando apesar da dor e do sofrimento. Eu sou tua mãe e não vou deixar que você tente destruir tua vida como você tem feito nos últimos dias. A partir de hoje você vai fazer todas as refeições em família e amanhã cedo você vai a escola. Estamos entendidas?
Mas, Júlia estava longe de dar o braço a torcer.
_ Eu vou fazer o que eu quiser. Você não pode me obrigar a nada.
_ Júlia, pelo amor de Deus!!! Eu sou tua mãe. Eu não quero obrigá-la a nada. Mas, tudo tem um limite. E eu não vou ficar aqui vendo você destruir tua vida sem fazer nada. Pode te parecer duro hoje, mas um dia você ainda vai me agradecer por isto.
Júlia voltou a seu mutismo. Paulette insistiu um pouco mais, porém a falta de colaboração de  Júlia, ela achou melhor deixá-la refletir sozinha sobre a conversa que elas tinham tido.
Porém as coisas não melhoram nos dias que se seguiram, Júlia se recusava ir à escola e para piorar as coisas, passou a fazer travessuras em casa.
Paulette tentou ser compreensiva, mas digamos que as travessuras de Júlia estavam acabando com sua paciência.
Era duro para Paulette também, além de ter que lidar com a dor do luto, ela estava sendo obrigada a lidar com uma adolescente rebelde que estava acabando com sua saúde.
Ao se olhar sua imagem molhada e sofrida no espelho, Paulette achou que já estava mais do que na hora de tomar uma atitude decisiva e radical para resolver o problema.
Na mesma hora, Paulette telefonou ao internato: Paz e Amor, expondo toda a situação de Júlia e vendo se eles a aceitavam como aluna.
Eles foram muito compreenssivos e aceitaram a matrícula dela, mesmo estando no meio do ano letivo.
Naquele mesmo dia Júlia seguiu de taxi para o colégio interno. Sem nenhuma reação, ela entrou no taxi sem nada dizer e sem se despedir de ninguém.
Paulette sentiu uma imensa dor no peito de deixar seu bebê partir. A vida já estava dura com a minha ausência e ela sabia que a ausência de Júlia só aumentava a dor e o sofrimento.
Mas, ela tinha esperança de estar fazendo o melhor pela nossa filha.

9 comentários:

  1. Ih, será que essa fase rebelde da Júlia vai durar muito?? Espero que a Paulete tenha forças pra encarar essa fase difícil! :)

    http://diariosthesims.blogspot.com.br/

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    1. Isto é ainda uma surpresa, rsrsrsrs.
      Mesmo para mim.
      bjs

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  2. :\ Esses adolescentes . Parece que esse capitulo foi todo na expansão gerações :D

    -Anna

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  3. internato so vai deixar ela mais rebelde ainda

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  4. OMG, fazia tempo que não vinha aqui. Reli tudo desde o inicio, e amei essa ida da Júlia pro Internato... Espero que, de agora em diante, conte como foi a vida de Júlia no Internato. Ansioso pelo próximo capítulo, e quero muito que a Júlia apronte BASTANTE no Internato kkkkk

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    1. Oi, Jonas!
      Acho que no The Sims 3 não tem como eu manipular o Sims enquanto ele está no internato (não é como no 2 que a gente pode manipular o Sims durante a faculdade), o que eu acho uma pena.
      bjs

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  5. tadinha da mãe dela , tão sofrida!

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