Digamos que minha
morte foi difícil para todos, porém nem todos reagiram da mesma forma.
Por exemplo, Júlia
inicialmente reagiu com um mutismo e uma apatia total.
Tudo começou no dia
seguinte a minha morte, ou no dia da formatura de Sabrina.
Ao chegar em casa
Júlia ficou horas parada na sala olhando para o vazio, sem nenhuma reação
aparente.
Durante o jantar de formatura, Júlia não participou. Ele não se moveu do lugar por horas.
Todos a olhavam com
preocupação, mas a principio ninguém levou a sério, pensando que era uma crise
passageira.
Nos dias que se
seguiram o mutismo e a apatia de Júlia não melhoraram. Ela passava horas
olhando para o nada, nenhuma reação. Ela não ia mais a escola e passava a maior
parte do tempo no seu quarto sem fazer nada.
Depois de uma semana
de apatia e mutismo. Ele foi chorar diante do meu sepulto.
Ao vê-la chorar
desesperadamente, Paulette pensou que o pior tinha passado e que Júlia estava
se recuperando...
Mas, Paulette havia se
enganado desta vez...
Nos dias que seguiram,
Júlia não mostrou nenhum sinal de melhora. Ela passava horas lendo no seu
quarto...
... ou sentada na sala
assistindo TV.
Ela recusava comer e
ir a escola.
Duas semanas após
minha morte, Paulette decidiu que aquilo tinha que acabar e obrigou Júlia a
comer na frente dela...
Júlia acabou por comer
um pouco e Paulette decidiu que era hora delas terem uma conversa séria.
_ Júlia, eu sei que a
morte do teu pai tem sido difícil para todos nós. É doloroso e eu entendo a tua
dor. Porém tenho certeza que teu pai odiaria te ver deste jeito. Teu pai
morreu, mas você está viva e precisa reagir minha querida. Você tem que parar
com isto e seguir adiante com tua vida.
Júlia reagiu muito mal
a conversa com Paulette:
_ Quem você acha que é
para me dizer como eu devo seguir minha vida!?!?!!? Você tem noção da dor que
eu sinto?!?!?!? Meu mundo acabou, você entende?
Paulette assustou-se
com a reação explosiva de Júlia.
_ Júlia, eu entendo
que você esteja sofrendo muito. Todos nós sofremos com a
ausência do teu pai. Mas, fazer greve de fome ou passar o dia todo olhando para
a parede não vai resolver nada. Olha teus irmãos, eles continuam estudando
e trabalhando apesar da dor e do
sofrimento. Eu sou tua mãe e não vou deixar que você tente destruir tua vida como
você tem feito nos últimos dias. A partir de hoje você vai fazer todas as refeições em
família e amanhã cedo você vai a escola. Estamos entendidas?
Mas, Júlia estava longe de dar o braço a torcer.
_ Eu vou fazer o que eu quiser. Você não pode me obrigar a nada.
_ Júlia, pelo amor de Deus!!! Eu sou tua mãe. Eu não quero obrigá-la a
nada. Mas, tudo tem um limite. E eu não vou ficar aqui vendo você destruir tua
vida sem fazer nada. Pode te parecer duro hoje, mas um dia você ainda vai me agradecer
por isto.
Júlia voltou a seu mutismo. Paulette insistiu um pouco mais, porém a
falta de colaboração de Júlia, ela achou
melhor deixá-la refletir sozinha sobre a conversa que elas tinham tido.
Porém as coisas não melhoram nos dias que se seguiram, Júlia se recusava
ir à escola e para piorar as coisas, passou a fazer travessuras em casa.
Paulette tentou ser compreensiva, mas digamos que as travessuras de
Júlia estavam acabando com sua paciência.
Era duro para Paulette também, além de ter que lidar com a dor do luto,
ela estava sendo obrigada a lidar com uma adolescente rebelde que estava
acabando com sua saúde.
Ao se olhar sua imagem molhada e sofrida no espelho, Paulette achou que
já estava mais do que na hora de tomar uma atitude decisiva e radical para
resolver o problema.
Na mesma hora, Paulette telefonou ao internato: Paz e Amor, expondo toda
a situação de Júlia e vendo se eles a aceitavam como aluna.
Eles foram muito compreenssivos e aceitaram a matrícula dela, mesmo estando
no meio do ano letivo.
Naquele mesmo dia Júlia seguiu de taxi para o colégio interno. Sem
nenhuma reação, ela entrou no taxi sem nada dizer e sem se despedir de ninguém.
Paulette sentiu uma imensa dor no peito de deixar seu bebê partir. A
vida já estava dura com a minha ausência e ela sabia que a ausência de Júlia só
aumentava a dor e o sofrimento.
Mas, ela tinha esperança de estar fazendo o melhor pela nossa filha.
Ih, será que essa fase rebelde da Júlia vai durar muito?? Espero que a Paulete tenha forças pra encarar essa fase difícil! :)
ResponderExcluirhttp://diariosthesims.blogspot.com.br/
Isto é ainda uma surpresa, rsrsrsrs.
ExcluirMesmo para mim.
bjs
:\ Esses adolescentes . Parece que esse capitulo foi todo na expansão gerações :D
ResponderExcluir-Anna
E como foi Anna!
ExcluirEstou aprendendo jogando.
bjs
internato so vai deixar ela mais rebelde ainda
ResponderExcluirSerá?!?!?!?
Excluirbjs
OMG, fazia tempo que não vinha aqui. Reli tudo desde o inicio, e amei essa ida da Júlia pro Internato... Espero que, de agora em diante, conte como foi a vida de Júlia no Internato. Ansioso pelo próximo capítulo, e quero muito que a Júlia apronte BASTANTE no Internato kkkkk
ResponderExcluirOi, Jonas!
ExcluirAcho que no The Sims 3 não tem como eu manipular o Sims enquanto ele está no internato (não é como no 2 que a gente pode manipular o Sims durante a faculdade), o que eu acho uma pena.
bjs
tadinha da mãe dela , tão sofrida!
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